Cristais de memória podem armazenar até 360TB
Cientistas do Centro de Pesquisa Optoeletrônica da Universidade de Southampton utilizaram nanoestrutura de vidro para demonstrar de forma inédita, os processos de gravação e recuperação de dados digitais em 5 dimensões, através de laser Femtosecond (tipo de laser que opera com pulsos extremamente rápidos). O experimento abre um novo âlequeâ de possibilidades em se tratando de capacidade de armazenamento em mÃdia óptica, possibilitando atingir 360TB, mantendo a integridade dos dados em uma temperatura de até 1000°C, além de possibilitar o armazenamento por tempo ilimitado.
Chamado carinhosamente pelos pesquisadores de âcristal de memória do Supermanâ (uma vez que a tecnologia lembra os cristais de memória do filme do Super Homem), os dados são gravados por meio de nanoestruturas auto-montadas criadas em quartzo fundido, capazes de armazenar grandes
quantidades de dados por mais de um milhão de anos.
(Cena do filme do Super Homem com os cristais de memória)
A codificação da informação é realizada em cinco dimensões: tamanho e orientação para além da posição tridimensional das nanoestruturas.
O experimento gravou com sucesso uma cópia digital de 300kb de um arquivo de texto em 5D usando pulsos de luz extremamente curtos e intensos (laser Femtosecond) . O arquivo foi escrito em três camadas de pontos nanoestruturados, separados por cinco micrômetros (um milionésimo de metro).
(Detalhe do laser Femtosecond)
As nanoestruturas auto-montadas mudaram a maneira de como a luz viaja através do vidro, alterando a polarização da luz que pode ser lido pela combinação de microscópio óptico e de um polarizador - semelhante ao encontrado nos óculos de sol polarizados.
A equipe do Centro de Pesquisa Optoeletrônica está a procura de empresas interessadas em transformar a descoberta em um produto comercial.
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